Rodopio

POR TALES NIECHKRON No auge da pandemia da covid-19, muitos pacientes relataram sentir uma espécie de "neblina" em sua capacidade cognitiva, afetando funções como concentração e memória. Esta nuvem, conhecida como "nevoeiro mental", se manifestou particularmente em pacientes com a chamada "covid longa", um fenômeno em que os sintomas da doença persistem por semanas ou meses após a recuperação inicial. Em 2023, revelou-se que cerca de um milhão de pessoas no Reino Unido sofriam com problemas de concentração relacionados à covid longa, enquanto 750 mil lidavam com lapsos de memória ou confusão mental.  Isso levantou preocupações sobre os potenciais efeitos a longo prazo da covid-19, incluindo se os sintomas poderiam progredir para condições mais sérias, como a demência.Nathan Cheetham, um cientista de dados do King's College de Londres, juntamente com sua equipe, lançou luz sobre essa questão. Eles se basearam no Biobanco de Estudo de Sintomas da Covid,

POR TALES NIECHKRON Em uma movimentação recente no cenário político e de saúde brasileiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu o aval a uma nova legislação que legitima a prática da ozonioterapia em todo o território nacional. Essa decisão, formalizada no Diário Oficial da União em 7 de agosto, é resultado da proposta inicialmente introduzida pelo ex-senador Valdir Raupp em 2017.A legislação estabelece diretrizes claras para a prática. Explicita que a ozonioterapia, entendida como uma técnica complementar, só pode ser aplicada por profissionais com formação superior na área da saúde e com equipamentos que atendam às normativas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).Apesar do respaldo legal, há uma divisão evidente entre órgãos e entidades de saúde. Enquanto certas entidades médicas questionam a eficácia terapêutica da ozonioterapia, alegando falta de provas robustas de sua efetividade, instituições como o Conselho Federal de Farmácia reconhecem e apoiam a iniciativ

POR TALES NIECHKRON Quando navegamos na internet, trabalhamos ou até mesmo conversamos com nossos assistentes virtuais, uma revolução silenciosa está em andamento - a transformação instigada pela Inteligência Artificial (IA). Ainda que a tecnologia já esteja profundamente enraizada em nossas vidas, estamos apenas na aurora de sua verdadeira potencialidade.  Entendendo a Inteligência Artificial:  antes de nos aprofundarmos nos estágios evolutivos da IA, é vital compreender sua definição básica. Imagine ter a habilidade de um ser humano de resolver problemas complexos, aprender com experiências passadas e adaptar-se. Agora, coloque essas características em uma máquina. É isso que a Inteligência Artificial faz. Ela endossa máquinas com capacidades tradicionalmente associadas à cognição humana.  A Evolução da IA em Três Estágios: a dinâmica evolutiva da IA pode ser categorizada em três fases distintas, e, interessantemente, ainda estamos dando os primeiros passos.  Inteligência Artificial

POR TALES NIECHKRON Ao abordar a vastidão do mundo psicológico, é impossível não tocar no legado de Sigmund Freud e sua teoria da psicanálise, desenvolvida nos albores do século XX. Essa abordagem, embora tenha sido uma força motriz nas conversas sobre psicologia e cultura, tornou-se um caldeirão efervescente de debates acadêmicos e científicos. Mas, o que realmente torna a psicanálise um tópico tão contencioso? 1. O Enigma da Comprovação Empírica: ao pensar em ciência, muitos imaginam pesquisadores em jalecos brancos, conduzindo experimentos em laboratórios controlados. No entanto, muitos dos conceitos fundamentais da psicanálise, como o famoso complexo de Édipo e as etapas do desenvolvimento psicossexual, são intrinsecamente subjetivos. Pense nisso como tentar medir o amor ou a paixão - é uma tarefa hercúlea! Tais conceitos, por sua natureza fluida, desafiam a verificação empírica tradicional. 2. O Desafio da Falsificabilidade: e m termos simples, para que algo seja cientificamente

POR TALES NIECHKRON No cenário contemporâneo, a autoestima dos jovens é uma pauta que tem chamado atenção. Principalmente em países como o Brasil, onde a cultura, as expectativas sociais e as pressões do dia a dia afetam profundamente o bem-estar emocional dos adolescentes e jovens adultos.  Como está a autoestima de jovens brasileiros?  A autoestima é a forma como uma pessoa se vê, se avalia e se valoriza. Para os jovens, essa percepção pode ser influenciada por vários fatores, como família, amigos, redes sociais, desempenho acadêmico e pressões sociais.  Observamos, no Brasil, uma combinação desses elementos que, em muitos casos, tem levado a uma baixa autoestima entre os jovens. As redes sociais, por exemplo, apresentam uma versão muitas vezes idealizada da vida, fazendo com que os jovens comparem suas realidades com o que veem online, gerando insatisfação e até mesmo sentimentos de inadequação. Além disso, o país passa por desafios econômicos, políticos e sociais que podem afetar a