Rodopio

POR VANDI DOGADO O comprometimento é a coluna vertebral, o eixo central, na estrutura da negociação. Parafraseando o pensador contemporâneo Tom Chung , "o comprometimento é a força motriz que converte a promessa em realidade". Neste ensaio, nosso objetivo é desvendar a importância crítica desse elemento em negociações que resultam em sucesso. Convido você a embarcar nesta jornada de exploração da potência transformadora do comprometimento, uma força alquímica que transmuta promessas intangíveis em realidades tangíveis e mensuráveis. A seguir, desenho um mapa com 11 orientações vitais: Soluções Recíprocas: A negociação não é uma via de mão única, mas uma rodovia de mão dupla. Consideremos o Congresso como exemplo, um palco onde partidos políticos de diversas cores trabalham juntos para encontrar soluções que atendam mutuamente às suas necessidades. A negociação genuína é um jogo de xadrez habilidoso de dar e receber. Dificilmente alguém resolverá seus problemas se você não tiv

POR VANDI DOGADO Em um mundo onde a ciência é vista como a bússola que nos guia, existem grupos que insistem em trilhar caminhos diferentes. Dentre eles, um dos mais intrigantes é o dos terraplanistas. Embarquemos nesta jornada, explorando o universo dos que acreditam na teoria da Terra plana. Decifrando o Terraplanismo O terraplanismo, para os desavisados, é uma doutrina antiga que defende que a Terra é plana ao invés de esférica. Só que, agora, em meio a tanto conhecimento, a crença estranhamente ganha força. Esta concepção contraria séculos de evidências científicas que apoiam a visão da Terra como um globo, e mesmo assim, continua a encontrar adeptos. A Lógica por Trás da Crença na Terra Plana A pergunta que todos fazem é: por que algumas pessoas acreditam na Terra plana? As motivações são variadas. Para alguns, trata-se de um ato de rebeldia contra a autoridade científica estabelecida. Para outros, é uma interpretação literal de escrituras religiosas. Outros, ainda, simplesmente p

    POR VANDI DOGADO  Antônio Nóvoa, um nome de referência global em Educação, é o nosso entrevistado especial. Como ex-reitor e atual professor catedrático da prestigiosa Universidade de Lisboa, Nóvoa tem uma influência profunda na área educacional. Com uma impressionante bibliografia de mais de 150 obras, publicadas em 12 países, ele se destaca como um proeminente pensador educacional. Suas pesquisas revolucionárias sobre a formação de professores têm impulsionado debates e ações significativas entre os tomadores de decisões e profissionais de ensino. Neste artigo, temos o privilégio de compartilhar suas perspicazes respostas aos nossos questionamentos. Sua vasta experiência e insights únicos tornam este conteúdo um must-read para todos os envolvidos e interessados no campo da Educação. Vandi Dogado - No Brasil, de tempo em tempo, deparamo-nos com demasiados modismos pedagógicos. Muitas vezes, observamos dicotomias entre uma e outra teoria de aprendizagem como se fossem apenas exclu

POR VANDI DOGADO Quando pensamos no futuro, nossa imaginação corre solta, desde carros voadores até cidades flutuantes. No entanto, uma das previsões mais intrigantes e inovadoras é a relação entre humanos e inteligência artificial (IA). Neste artigo, mergulharemos profundamente na projeção desta coexistência daqui a 50 anos, fornecendo insights únicos que iluminam esse futuro fascinante. A Inteligência Artificial Acelerada É inegável que a IA tem avançado a passos largos. Desde algoritmos básicos até deep learning e sistemas autônomos, a IA vem ganhando cada vez mais relevância em nossas vidas. No entanto, é importante lembrar que, mesmo que a IA seja sofisticada, ela é projetada e controlada por humanos. Como uma analogia, pense na IA como um garfo: uma ferramenta projetada para facilitar nosso trabalho. Da mesma forma que não tememos que o garfo substitua a experiência de comer, também não deveríamos temer a IA como um substituto para a humanidade. Em vez disso, devemos vê-la como

Por Vandi Dogado  Há uma antiga canção do deserto que ecoa no tempo, "Quem semeia a tamareira jamais saboreia suas tâmaras". Uma vez, esse adágio foi sussurrado por um orador, cuja voz foi silenciada por uma interrupção abrupta. Um espectador, ansioso pela compreensão, ergueu a mão, e com voz trêmula, perguntou: "Mas por quê?" Com um sorriso enigmático, o orador, como um ator em seu palco, revelou o mistério - uma tamareira exige quase um século para se enfeitar de frutos. Imagine-se um jovem de vinte verões, plantando essa árvore. Seria preciso contar cento e vinte luas de inverno para saborear suas tâmaras. Este adágio, como um diamante, guarda em si múltiplas facetas de sabedoria e lições de linguagem. Se interpretado literalmente, o provérbio parece abraçar um paradoxo. Mesmo que, naqueles tempos distantes, a vida fosse um sopro passageiro, poderiam existir exceções. Imagine uma criança de dez primaveras, plantando essa palmeira altiva. Ela poderia saborear seus

POR VANDI DOGADO  Em nossa compreensão comum, o cérebro é tido como o maestro de nossa existência, o núcleo que coordena cada aspecto de nossas ações e pensamentos. Contudo, um caso peculiar, emergindo das sombras da neurologia, pode lançar uma nova luz sobre essa crença estabelecida. A história começa em um lugar inesperado - a Universidade de Sheffield - com um estudante de destaque. Sua mente brilhante, dotada de um impressionante QI de 126 (o normal é 100), estava prestes a conquistar um diploma em matemática. No entanto, um incômodo persistente, uma dor de cabeça contínua, o levou até o consultório do professor e médico John Lorber. Lorber notou algo incomum: a cabeça do jovem era ligeiramente maior do que a média. Impulsionado pelo mistério, o médico decidiu ir além, realizando uma tomografia cerebral. O que emergiu dos resultados foi além do que qualquer um poderia antecipar. A imagem revelou um caso severo de hidrocefalia, uma condição caracterizada por um acúmulo anormal de lí

POR VANDI DOGADO Inacreditavelmente, a inteligência artificial está passando por transformações surpreendentes no momento, mas nem todas são positivas, conforme ressaltou Gary Marcus, professor emérito da Universidade de Nova York e uma das principais autoridades no debate sobre IA atual. Ele acredita que o lançamento do ChatGPT está nos aproximando do "momento Jurassic Park" das máquinas, uma referência ao filme de Steven Spielberg, onde a situação foge ao controle. Marcus confessou, em entrevista à BBC News Brasil, que muitos o consideraram louco ou alarmista quando expressou suas preocupações. Entretanto, em 2023, problemas graves relacionados à inteligência artificial começaram a surgir. Em março, na Bélgica, um homem que conversava frequentemente com o chatbot Eliza, da empresa Chai, tirou a própria vida. Sua esposa acredita que o programa contribuiu para essa tragédia. O governo belga considera o caso um precedente sério e um sinal de que os perigos da IA devem ser leva