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Mostrando postagens de julho, 2017

As Metáforas das Tamareiras

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POR VANDI DOGADO  Certa vez ouvi de um palestrante a belíssima lenda de origem árabe que diz: “quem planta tamareira não colhe tâmaras”. Um afoito espectador na plateia interrompeu-o, erigindo a mão direita e, sem aguardar o devido consentimento, logo emendou em tom elevado e extenso: Mas, pooorqueeeee, senhor? O palestrante como se já esperasse o questionamento manifestou um incógnito sorriso e elucidou que a tamareira leva aproximadamente 100 anos para produzir frutos, ou seja, se considerarmos que a plantemos aos 20 anos de idade, teríamos de viver 120 anos para colher suas tâmaras. Considerei o provérbio esplêndido, porque dele se podem extrair nobres ensinamentos de linguagem e de sapiência. Primeiramente, se tomarmos a expressão no sentido denotativo, defrontemo-nos com uma típica falácia, pois, ainda que naquela época a expectativa de vida fosse baixa, haveria exceções para qualquer ser humano que plantasse a árvore antes dos vinte anos. Por exemplo, se uma criança de 10 anos se

Conheça o maior gênio brasileiro da atualidade

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POR VANDI DOGADO Separar questões ideológicas e pessoais das profissionais em avaliações ou julgamentos de outros indivíduos ainda parece um grande desafio no Brasil. Se fulano é de direita nada que o de esquerda fizer terá valor e vice-versa. O cientista Miguel Nicolelis de fato é um apreciador dos holofotes e não foge de uma boa polêmica, contudo seu trabalho foi muitas vezes atacado injustamente por jornalistas e até mesmo por cientistas brasileiros, devido ao fato de ele defender o governo petista e ter recebido dinheiro público no projeto sociocientífico de Macaíba no Rio Grande do Norte e para o experimento com o exoesqueleto na abertura da Copa do Mundo. Reinaldo Azevedo, Diogo Mainardi da Veja e o músico Roger Moreira já o atacaram diversas vezes em artigos de opinião e em redes sociais. Também manifesto discordância de colocar 25 cientistas em intenso trabalho a fim de construir um exoesqueleto em curto prazo (um ano e meio aproximadamente) para que um paraplégico desse o prim